Quando olhamos ao redor, vemos na natureza tudo que acontece dentro de nós. Não é fácil perceber, mas está tudo por aí.
Você sabe que fez tudo o que podia para fazer curvas e seguir caminhos com cuidado, mas quando nem tudo parece estar no caminho certo, os dois únicos desejos são achar uma saída do caminho ou pensar em quanto tempo falta para chegar ao fim.
Não é fácil desistir de algo que acreditava que seria possível, mas seguir um caminhos pensando no seu fim, não é estar no caminho.
Há tempos que aprendi como ler um texto da melhor forma, respeitando o contexto, respirando em vírgulas e parando em ponto final. Ler já não me parecia tão difícil, mas ler sem demonstrar a própria emoção, não é ler como aprendi.
Precisamos deixar o que sentimos influenciar no caminho que seguimos e nas escolhas que fazemos, mas muitos querem dizer como devemos viver.
Enquanto eu não estou preparada para minhas curvas ou desvios, rios seguem seu curso em curvas, aclives ou depressões. Mas eu não quero deixar nada para trás, nada que não sei se verei novamente, mas sigo ouvindo “não se pode querer ter tudo”. E assim todos seguimos, em curvas com vírgulas, tentando respirar para fazer uma boa leitura da vida.