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  • Foto do escritorLívia Neves

Tempo, meu eu impaciente

Atualizado: 16 de ago. de 2018


É, minhas esperanças morreram. Meus pedidos são impossíveis e as respostas estão tão perto quanto são irreais. Quantas vezes eu pedi? Quantas vezes eu quis acreditar, mas eu sabia que estaria sozinha nessa tentativa.

Ele faz seu próprio caminho e só espera que eu me conforme. Se existe algum prazer em me ver enganada, parece que te vejo gargalhando agora, mas vc não sabe que eu sei. Eu sempre sei o que vem.

Como ainda posso tentar evitar, querendo prever o que eu acho que conheço?

Talvez porque as vezes acho que tudo que pensamos há uma chance de acontecer, mas dizer isso parece tirar toda sua hegemonia. Você não me dá atalhos!

Como ainda consegue insistir em novas histórias, sabendo que todas elas têm um final?

Não foi nada disso que eu imaginei. O que te faz pensar que suas escolhas são melhores se toda vez que você passa, ficamos piores? Tudo que eu achei que fôssemos ser, eu vi derreter como galera em calor intenso e incomum. Não adiantava eu tentar juntar toda a água que eu podia, porque parecia que nada congelaria de novo. Fingir nunca foi meu forte e, fingir que não sei, é mais difícil do que fingir que não vejo.

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